Eu fui internado no Hospital das Clínicas na noite de sábado, 08 de agosto, véspera do Dia dos Pais, com o diagnóstico de Gastro-enterocolite aguda, possivelmente causada por virose ou infecção alimentar.
Dia seguinte, por ser o dia dos pais, eu pedi para receber alta a fim de comemorar junto com minhas filhas em um show de "Dança-Do-Ventre" (sic), que minha caçula, Flora, programara.
Recebi alta as 17 horas de domingo.
A caminhada até em casa foi difícil, eu tinha cólicas e andava com dificuldade.
A barriga dilatava.
Em casa, Marize, mãe de Flora, chegou a comentar que minha barriga parecia grávida de 3 meses.
Foi consenso que eu não deveria ir à Dança-Do-Ventre. (meu ventre já estava dançando...)
Quatro horas depois minha filha Gabi teve o expediente de mobilizar meu retorno ao Hospital.
Fiquei internado até sábado passado: uma semana de internação no Pronto Socorro Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo - uma experiência fascinante, embora dolorosa - onde fui muito bem atendido e testemunhei a excelência daquele Hospital, sua equipe de funcionários, seguranças, porteiros, médicos, enfermeiros, todos, sem excessão, profissionais de primeiríssima linha. Ali eu me senti acolhido e seguro.
O Hospital dispõe de completa infraestrutura. Fiz todos os exames necessários: Raio X, Ultrasonografia, Tomografia, Exames de Sangue e de Urina e Colonoscopia, cujos resultados saiam na hora, tudo informatizado. Fui examidado por muitos médicos: formidáveis garotos residentes, os melhores do país, e seus eméritos professores. E as enfermeiras me medicaram com o cuidado que teriam com seus próprios familiares. Não houve um único funcionário que fugisse desse padrão de excelência.
O que tudo isso detectou foi que havia uma obstrução no meu intestino delgado; meu intestino parou de funcionar sem explicação.
Eu não tive febre, os exames de sangue não acusavam inflamação nem infecção, minha saúde estava boa, não havia nada de errado comigo exceto que meu intestino parara de funcionar e, por isso, eu precisei colocar uma sonda pelo nariz para drenar o que estava no meu estômago e que não descia pelo meu intestino.
A solução imediata era cirurgia: somente abrindo a minha barriga para saber o que estava acontecendo. Os exames apenas acusavam uma obstrução.
Depois de marcar e ser adiada por três vezes a cirurgia a obstrução desapareceu milagrosamente.
Os médicos, muitos deles - os melhores do país -, ficaram estupefatos: eu estava curado, meu intestino desobistruído e eu poderia retornar para casa e seguir minha vida normalmente.
E cá estou escrevendo esta mensagem para dizer a vocês, meus curandeiros, que eu, sim, sei muito bem o que aconteceu comigo.
A obstrução certamente foi devido ao estresse que eu vivi nos últimos dois mêses na tentativa de resolver problemas de outros, ficando angustiado, amargurado e, por fim, literalmente enfezado. A vida acendeu o sinal vermelho e me forçou a parar, sair fora desse mundo de preocupações, e voltar-me a mim.
A desobstrução foi resultado da Egrégora que se formou visando a minha cura. Foram tantas as pessoas e orientações religiosas e espirituais que se voltaram para o meu restabelecimento que eu não vou citar nomes aqui para não correr o risco de esquecer alguém. Cada qual sabe o bem que me fez e tem o meu eterno reconhecimento.
Minha orientação religiosa é a Tradição de Orixá, onde eu sou sacerdote de Logunedé. É através Dele que eu reconheço o amor e a dedicação de todos vocês que resultou neste milagroso poder de Cura. Estou certo de que Logunedé, Orixá que sempre é feliz, está abençoando a todos com Saúde, Prosperidade, Boa Sorte, Alegria e Beleza.
Serei digno da benção que recebi de todos vocês.
Muito obrigado!
Axé! Axé! Axé!
Eduardo Logunwá
17 de agosto de 2009
Um comentário:
axé, querido!
vamos em frente!
beijos a todos
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