16.11.11

Eclesiastes 3

Eclesiastes 3
O Livro (OL)

Eclesiastes 3
Tudo tem um tempo próprio
    1Existe um tempo próprio para tudo, e há uma época para cada coisa debaixo do céu:
    2um tempo para nascer e um tempo para morrer; um tempo para plantar e um tempo para colher o que se semeou;
    3um tempo para matar, um tempo para curar as feridas; um tempo para destruir e outro para reconstruir;
    4um tempo para chorar e um tempo para rir; um tempo para se lamentar e outro para dançar de alegria;
    5um tempo para espalhar pedras, um tempo para as juntar; um tempo para abraçar, um tempo para afastar quem se chega a nós;
    6um tempo para andar à procura e outro para perder; um tempo para armazenar e um para distribuir;
    7um tempo para rasgar e outro para coser; um tempo para estar calado e outro tempo para falar;
    8um tempo para amar, um tempo para odiar; um tempo para a guerra, e um tempo para a paz.
    9 O que é que uma pessoa realmente obtém com o seu esforço?
    10Pensei nisto em relação às várias espécies de trabalho que Deus dá à humanidade.
    11Tudo tem o seu tempo próprio. Mas ainda que Deus tenha posto no coração do ser humano a ideia da eternidade, mesmo assim o homem não consegue atingir inteiramente o propósito das obras de Deus, desde o princípio até ao fim.
    12Por isso concluí que, primeiramente, não há nada melhor para o ser humano do que ser feliz e gozar da vida, tanto quanto puder;
    13em segundo lugar, que deve comer, beber e disfrutar do fruto do seu trabalho, pois estas coisas são um dom de Deus.
    14Uma coisa sei eu, é que tudo quanto Deus faz é perfeito, é para sempre - nada se lhe pode acrescentar ou tirar; e a intenção de Deus é que as pessoas temam o Deus todo-poderoso.
    15Aquilo que acontece agora, no presente, tanto como o que vai acontecer mais tarde, já se produziu no passado. Deus faz com que os factos se repitam.
    16Observei também isto sobre a Terra: é que a maldade reina onde o direito deveria ser aplicado e onde deveria ser feita justiça.
    17E disse para comigo: Com certeza que no momento próprio Deus julgará tudo quanto faz o ser humano, tanto o bem como o mal.
    18E assim dei-me conta que Deus permite que o mundo continue no curso do pecado para poder testar a humanidade, e para que os próprios homens verifiquem que não são melhores do que os animais.
    19Pois tanto estes como aqueles, ambos respiram o mesmo ar, ambos morrem. É assim que a humanidade não tem vantagens reais sobre os animais. Eis outra coisa absurda!
    20Tudo vai ter ao mesmo lugar - todos são pó e ao pó voltarão.
    21Quem pode provar que o fôlego do homem vai para cima e o dos animais fica no pó da terra?
    22É dessa forma que eu constatei que não há nada melhor para o homem do que ser feliz no seu trabalho; é esse o seu quinhão na terra; ninguém o fará voltar à vida para ver o que acontecerá depois dele; por isso, que disfrute do presente!

1.11.11

Logunedé

logunede_carybe
Logun Edé é único, ele é um Orixá metá, ou seja, congrega três energias: de Oxun, de Oxóssi e dele mesmo, domina o poder de mutação e transforma-se no que ele quiser, e um dos seus Orikís nos diz:
“Ológun fihòn awo
funfun lóni ni òlá
Ó yióò fihón dúdú…”
( O feiticeiro mostra a pele que desejar; se mostrar a pele clara hoje, amanhã mostrará a pele escura)
Podemos sintetizar Logun Edé nessas cantigas de sua roda, mostra-nos que ele não tem qualidade, ele é tão somente o rei Logun Edé, o único soberano na cidade de Ilexá e, todos os anos, gente de toda parte da África vem para os festejos de OLògún Edé que duram a semana inteira.
1-
Solo- Olowò! A kofá rè a kofá ré wo
(rico senhor, pegaremos seu arco e flexa)
Coro: E a kofá ijó ijó Logun o, e a kofá
(vamos pegar o arco e flex e dançar para Logun)
Solo: Ofá  Lògún
(arco e flexa de Logun)
Coro: Rere a kó ofá
(Bom caçador carrega o arco e flexa)
Solo: Odé Lonan
(caçador dos caminhos)
Solo: Olorigun
(chefe que sabe flexar)
Coro: E má a kó ofá
( não nos reecuse o arco e flexa)
2-
Coro: Ae ae odé Loko
(Ae ae caçador vai para o mato)
Solo: Odé Loko nibaiin
(caçador no mato, reverenciamos)
Coro: Odé logun labamã)
(caçador no mato tem sofrimento)
3-
Coro: E, e, e, e, e, é!
Logun de le kokè
(Logun chegou a casa e gritou alto)
Solo: E logun a rô a rô
( Logun faz barulho)
Coro: Pa Logun pá Logun
(mata Logun mata Logun)